As doenças cardíacas têm sido resultado de estresse que passou a ser algo comum na vida das pessoas. E quando não tratado, pode trazer grandes consequências para a saúde física e mental.
Entre os maiores impactos negativos está o risco de desenvolver doenças cardíacas. Por isso, ao decorrer desse texto vamos abordar a relação entre o estresse e essas doenças, além de oferecer dicas para diminuir os riscos e proteger seu coração.
Boa leitura!
O que são doenças cardíacas?
As doenças cardíacas são condições que abrangem diversos problemas que afetam o coração. Algumas da mais comuns são:
- Doença arterial coronária: acontece quando as artérias que fornecem o sangue ao coração tornam-se estreitas ou bloqueadas;
- Infarto do miocárdio (ataque cardíaco): surge quando o fluxo sanguíneo para o coração é bloqueado e interrompido;
- Arritmias: irregularidades no ritmo das batidas do coração, que podem ser rápidas, lentas ou erráticas;
- Insuficiência cardíaca: incapacidade do coração em bombear sangue de maneira adequada para todo o corpo.
Essas condições podem ter diversas causas, algumas delas são subestimadas por boa parte dos brasileiros: o estresse crônico. Afinal, são diversas as pessoas que se submetem a carga horária de trabalho elevadas e pouco tempo de lazer, por necessidade.
Como o estresse afeta o coração?
Quando estamos em uma situação de estresse, o nosso corpo entra em estado de “resposta de luta ou fuga”, onde os hormônios de adrenalina e cortisol são liberados. Eles entram na corrente sanguínea e preparam o corpo para situações de emergência.
Logo, isso aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que causa a contração dos vasos sanguíneos e enviar mais oxigênio para os músculos. E embora isso seja fundamental para situação de risco iminente, o estresse prolongado mantém o corpo em estado de alerta constante.
Então, isso contribui para a sobrecarga do sistema cardiovascular, gerando impactos negativos a longo prazo.
O impacto do estresse crônico nas doenças cardíacas
O estresse crônico tem grande contribuição para o desenvolvimento de doenças cardíacas de muitas formas. Confira agora algumas:
- Aumento da pressão arterial: o estresse diário faz com que o corpo tenha os níveis de cortisol constantemente elevados, fazendo com que a pressão arterial aumente. A hipertensão é um dos maiores fatores de risco para doenças cardíacas.
- Inflamação: o estresse constante está relacionado com o aumento de processos inflamatórios no corpo. Logo, pode trazer danos às artérias, contribuindo para o acúmulo de placas, levando à aterosclerose.
- Hábitos prejudiciais à saúde: o estresse também leva as pessoas a comportamentos prejudiciais como o fumo, alcoolismo, má alimentação e o sedentarismo. E todos esses fatores contribuem para o aumento do risco de doenças cardíacas.
Estresse emocional e ataques cardíacos
Situações de grande estresse, como a perda de um parente, acidente ou problemas financeiros, por exemplo. Podem causar eventuais doenças cardíacas graves, pois existem diversas evidências de que pessoas que sofrem de estresse emocional intenso, têm mais chances de sofrer infartos do miocárdio ou outras doenças cardiovasculares.
Conhecido também como síndrome do coração partido ou como cardiomiopatia de Takotsubo. Essa condição simula um ataque cardíaco, mas é causada por estresse emocional súbito.
Quem está mais vulnerável ao estresse e doenças cardíacas?
Embora o estresse seja uma condição que pode afetar qualquer pessoa, existem alguns fatores que contribuem para o aumento da vulnerabilidade em alguns indivíduos. Veja agora alguns deles:
Fatores de risco para doenças cardíacas
Pacientes que já tem fatores de risco para doenças cardíacas, como hipertensão, obesidade, colesterol alto ou histórico familiar de problemas cardiovasculares, estão mais suscetíveis aos efeitos do estresse sobre o coração.
Então, nessas pessoas, o estresse pode ser uma mais um gatilho que precipita um evento cardíaco. Portanto, é fundamental a prática de atividades físicas, alimentação saudável e visitas regulares ao médico cardiologista, quando há histórico da doença na família.
Estilo de vida
Pessoas que têm um estilo de vida mais agitado, com pouca atividade física e que não têm uma alimentação equilibrada. Também estão vulneráveis aos efeitos negativos do estresse crônico no coração.
A falta de tempo para atividades de lazer, autocuidado ao apenas momentos de relaxamento, contribuem para o aumento do estresse. E como consequência o aumento do risco de doenças cardíacas.
Como controlar o estresse e proteger o coração?
A notícia boa é que é possível adotar medidas para o controle do estresse, e como consequência, proteger a saúde do coração. Por isso, confira a seguir algumas dicas valiosas:
Práticas de relaxamento
A meditação e o yoga, são práticas que auxiliam na diminuição nos níveis de cortisol, que causa um estado de relaxamento profundo. Além disso, os exercícios de respiração também são fortes aliados.
Afinal, a técnica de respiração lenta e profunda auxiliam a diminuição da frequência cardíaca e a controlar a pressão arterial em momentos estressantes.
Atividade física
O exercício físico é uma das melhores maneiras de combater o estresse e contribuir para saúde física e mental. Atividades como: caminhada, corrida, yoga, musculação, natação, e hidroginástica, por exemplo, liberam endorfina e promovem sensação de bem-estar, além de fortalecer o coração.
Alimentação saudável
Manter uma alimentação equilibrada e rica em frutas, vegetais, grãos integrais, e gorduras saudáveis é fundamental para manter o bom funcionamento de todo o corpo, mas principalmente o coração.
Alimentos ricos em ômega-3, como peixes, nozes e sementes de chia, trazem inúmeros benefícios para a saúde cardiovascular. Além disso, evitar alimentos ricos em gorduras, açúcar e hipercalóricos contribui para a saúde em geral.
Consulte o seu médico para mais orientações sobre como deve seguir a sua alimentação. Com a dieta certa, é possível evitar doenças cardíacas.
O Instituto Atenas é especialista em doenças cardíacas
O estresse crônico pode causar diversos riscos ao coração, mas adotar práticas saudáveis e eficazes de controle de estresse, é possível reduzir esses riscos. Por isso, é fundamental sempre visitar o cardiologista e realizar exames periódicos.
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